Londres, 1983. Aos 25 anos, o aristocrata William Beckwith é exuberantemente gay e escandalosamente sedutor. É também egoísta, ocioso e vaidoso. Durante um engate numa casa de banho pública, o jovem salva a vida de um homem muito mais velho. Este revela ser Charles, Lord Nantwich, igualmente gay e suficientemente colunável para aparecer nos diários de Evelyn Waugh. Quando voltam a encontrar-se, Charles pede ao jovem para escrever a sua biografia e entrega-lhe os diários em que confiou o melhor e o pior da sua multifacetada e emocionante vida. É com relutância que William aceita lê-los. Mas o que vai descobrir abala a sua pose altiva, pois Charles é uma figura extraordinária e emblemática da elite homossexual inglesa. Juntas, as histórias dos dois homens compõem um retrato meticuloso e irónico da vida e da cultura gay inglesas.
A Biblioteca da Piscina é uma saborosa e por vezes amarga crónica de costumes, onde o passado e o presente exibem os seus objectos de desejo, os seus códigos mais ou menos secretos, usos e práticas sexuais e amorosas.
"Uma lição de literatura".
Expresso
"Poderoso."
Visão
"Um grande romance."
Os Meus Livros
"Um romance claro nas suas contradições intrínsecas. Charneira de um tempo e de uma obra. Ainda didáctico."
Público
"Incontornável".
Time Out Lisboa
“Um dos melhores romances dos últimos tempos e o mais inteligente de todos eles.”
The Times
“Um romance excepcional. Tal como as peças de Oscar Wilde, A Biblioteca da Piscina incorpora magistralmente a ficção convencional num moderno relato de transgressões. Debruça-se sobre a imoralidade com subtileza, sobre complexidades com perspicácia e sobre revelações com uma tremenda elegância literária.”
The New York Times
“O primeiro grande romance inglês a retratar a homossexualidade de uma forma moderna… Um romance e uma estreia históricos.”
The Guardian
“Indiscutivelmente, o melhor livro sobre a homossexualidade jamais escrito por um autor inglês.”
Edmund White, The Sunday Times
“Um livro corajoso. Não entra em polémicas nem pede desculpas. Só choca os que querem ser chocados.”
The Observer
“Soberbamente escrito e extravagantemente divertido… Merece o primeiro prémio em todas as categorias.”
Daily Telegraph
“Sem dúvida, uma das mais importantes obras de estreia da literatura… Uma obra alegre, sexy e irreprimível, com o peso e ressonância de um romance clássico modernista e a abrangência e surpresa de um livro de memórias.”
The Village Voice
“Um romance divertido, melancólico e maravilhosamente escrito.”
Publishers Weekly
Alan Hollinghurst nasceu em Shroud, Inglaterra, em 1954, e estudou em Oxford. O seu primeiro romance, A Biblioteca da Piscina, foi uma das mais aclamadas estreias dos anos 80, conquistando o Somerset Maugham Award em 1989 e valendo ao seu autor um lugar entre os Melhores Jovens Romancistas Britânicos, segundo a revista Granta, em 1993. Seguiu-se The Folding Star, que foi, em 1994, finalista do Booker Prize e venceu o James Tait Black Memorial Prize. A sua consagração definitiva deu-se em 2004, quando A Linha da Beleza foi galardoado com o Man Booker Prize, tendo ainda sido adaptado para a televisão pela BBC. Foi também considerado pelo Público como um dos melhores romances da década. O Filho do Desconhecido é o seu primeiro romance em sete anos e está já a ser aclamado como um dos melhores livros do ano e da década, cimentando a reputação do autor como um dos nomes cimeiros da literatura anglo-saxónica. Foi nomeado para o Man Booker Prize 2011 e venceu o Galaxy National Book Award 2011, na categoria Autor do Ano, e o 2011 Stonewall Award, na categoria Escritor do Ano.